Qual a diferença entre camisa de futebol e rúgbi? Nova camisa do rúgbi do Brasil mostra
A Confederação Brasileira de Rúgbi e a Topper lançaram nesta terça-feira a nova camisa da seleção brasileira para temporada 2017. A maior novidade está no escudo. Saiu o emblema da entidade e ficou apenas o símbolo dos tupis, o apelido da seleção masculina. Além disso, a manga agora conta com detalhes em verde que imitam os desenhos tribais indígenas – no modelo anterior, os tribais estavam na lateral.
Mais impressionante, porém, é notar a diferença de material entre as camisetas de rúgbi e as de futebol, muito mais comuns no mercado brasileiro. Para começar, o material é bem mais grosso e elástico, com ajuste rente ao corpo (como mostram as fotos de Diegão, atleta da seleção, abaixo). E o motivo disso é importante: como esporte de contato em que os puxões fazem parte dos movimentos defensivos, o rúgbi não pode ter uniformes com tecido sobrando que possa ser agarrado.
"Nas camisas de futebol, a gente traz uma ideia de conforto e leveza, porque tem toda a parte de respirabilidade e a necessidade de ser leve. Aqui, por causa da prática esportiva completamente diferente do rúgbi, a gente fornece um tecido que lembra a elanca, que fica bem mais firme e justo no corpo. Se fizer qualquer coisa com mais tecido, um pouco mais solto, atrapalharia na prática esportiva", explica Carla Fisher, gerente de design e desenvolvimento da Topper.
Além disso, as costuras também são muito mais aparentes. Existem reforços na gola, na manga e na barra, para evitar que a camisa rasgue nos muitos puxões tradicionais do esporte. "É algo muito típico do rúgbi que não dá para deixar de entregar. No reforço de gola, você pode ver um tape, que é um reforço de costura justamente para o material não ceder no jogo", diz.
Para completar, shorts e meiões também são diferentes. Os shorts são de sarja grossa e pequenos, bem diferentes dos shorts mais largos e finos do futebol. Os meiões são mais similares, mas trabalham muito a mais a compressão do que os similares da bola redonda. "Quando a gente entra no rúgbi, tem de trabalhar com algo muito mais técnico, bem diferente do que a gente faz no campo de futebol", admite Carla.
O uniforme 2017 também é o primeiro em que a versão feminina foi criada com base no corpo das próprias atletas da seleção – a camisa, porém, seguirá apenas com o escudo dos Tupis, mesmo com o time feminino chamado de Iaras. As versões usadas pelos jogadores são, ainda, diferentes em modelagem daquela que vai para as lojas: os torcedores poderão usar modelos mais largos e confortáveis, já que não existe a necessidade do ajuste colado fora de campo.
Confira aqui as fotos de toda linha do rúgbi:
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