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Coritiba não é o único: veja times que fizeram os próprios uniformes

UOL Esporte

11/06/2018 04h00

Arquivo pessoal

O Coritiba anunciou que não renovará seu contrato com a Adidas e passará a ter sua própria marca de material esportivo. Não é a primeira vez que um time brasileiro segue esse caminho. Os exemplos a seguir mostram que a ideia pode dar certo, mas não é garantia de sucesso financeiro. Veja o que aconteceu com os clubes que fabricaram seus próprios uniformes:

Vasco

Reprodução/camisasdovascodagama.blogspot.com

Depois do fim do contrato com a Kappa, em 2001, o clube lançou a grife "VG Vasco" e passou a fabricar o próprio uniforme. Já no ano seguinte, assinou com a Umbro. Só voltou a usar VG em 2009, quando rompeu com a Champs. Depois disso, a marca foi usada apenas em camisas de passeio vendidas nas lojas do Vasco.

 

Santos

Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC

Entre 2016 e 2017, o clube centralizou a confecção e distribuição de seus uniformes, contratando empresas terceirizadas para cada processo – apenas o design era da Kappa. Neste formato, o Santos dependia da venda de camisas para poder lucrar mais. Em 2016, foram arrecadados pouco mais de R$ 3 milhões. Em 2018, a Umbro ofereceu R$ 7,5 milhões por ano e assinou contrato.

Paysandu

Divulgação

O Papão foi o pioneiro na criação de uma marca própria de sucesso entre os times brasileiros. Em 2016, lançou a Lobo, que passou a fabricar os uniformes do time. Logo no primeiro ano, a venda de camisas dobrou e o faturamento aumentou em 12 vezes, já que todo o lucro fica com o clube.

 

Santa Cruz

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O time pernambucano seguiu o exemplo do Paysandu e também teve sucesso com sua marca própria. Em maio de 2017, a parceria de nove anos com a Penalty foi encerrada, e o clube lançou a grife Cobra Coral. Só nos dois primeiros meses, o Santa Cruz faturou metade do que ganhava em um ano com a fornecedora anterior.

 

Fortaleza

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No final de 2016, o clube rompeu o contrato com a Kappa e criou a sua própria marca, a Leão 1918. A confecção dos uniformes é feita em parceria com a fábrica cearense Bomache, a mesma que faz as marcas de Santa Cruz e Paysandu. O lucro das vendas ficou inteiramente com o Fortaleza, o que gerou aumento na arrecadação.

 

Juventude

Divulgação

Também com o objetivo de lucrar com a venda de camisas, os gaúchos lançaram em 2016 a 19Treze, cujo nome faz alusão à data de fundação do Juventude. No acordo anterior, com a Kappa, o time não vinha tendo nenhum retorno financeiro: "Eles só forneciam o enxoval", reclamou o VP de marketing na época. A iniciativa deu certo e segue em vigor no clube.

 

Joinville

Reprodução/Twitter

No começo de 2017, os catarinenses lançaram a 8cta, marca que homenageia o octacampeonato estadual na década de 1980. Toda a produção é feita por empresas da própria cidade. O problema é que, por causa da semelhança da logomarca com uma gíria utilizada para definir o órgão sexual feminino, tiveram que mudar o nome para "Octo".

Bahia

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O rescisão contratual com a Umbro já foi acertada e, a partir de agosto, o clube passará a ter sua própria marca de uniformes. "Nas nossas contas, vamos multiplicar de três a quatro vezes os royalties", antecipou o presidente Guilherme Bellintani.

 

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