Puma deve fechar com Manchester City e superar Nike na Premier League

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O Manchester City está prestes a assinar seu maior acordo de patrocínio com marcas esportivas. A partir de 2019, o time de Pep Guardiola deve entrar em campo vestido com camisas da Puma, substituindo as da Nike.

A troca, reportada pelo Mundo Deportivo, da Espanha, é mais um item da reestruturação de forças da Premier League, o campeonato de futebol mais rico do mundo. Nesta temporada, a Adidas conta com seis times, contra quatro de Nike, Puma e Umbro (completam a lista New Balance e Under Armour, com um clube cada).

(foto: reprodução/Arsenal)

Mais do que isso, o movimento da Puma sobre o Manchester City mostra como a Nike, antes suprema na Premier League, enfrenta cada vez mais concorrência para se manter nas equipes. No começo de 2014, a Puma tirou o Arsenal da rival Nike, que dominava a Premier League no momento. Seis meses depois foi a Adidas, que assinou por dez anos com o Manchester United.

Sem o City, a Nike fica sem seus campeões ingleses. Nos últimos 21 anos, a empresa norte-americana vestiu 11 times que conquistaram a Premier League. Foram três títulos do Arsenal, seis do Manchester United. Os outros dois foram com o City. As respostas da Nike vieram em dois clubes de Londres. Em 2016, assinaram com o Chelsea, que era da Adidas. E em 2017, com o Tottenham, ex-Under Armour.

Não pense, também, que Puma e Adidas estão em paz. Os jornais ingleses também já divulgaram que, a partir de 2019, o próprio Arsenal deve trocar de fornecedor, aceitando uma proposta gigantesca da Adidas.

(foto: reprodução/United)

Falando em dinheiro, aliás, as cifras do acordo também devem impressionar. Usando com parcimônia as informações dadas pelo tabloide Daily Mail, o contrato seria de 50 milhões de libras anuais (R$ 241 milhões na cotação atual), 30 milhões de euros a mais do que o valor atual. O Manchester United recebe da Adidas cerca de 75 milhões anuais.

Para você ter ideia da diferença de patamar desses acordos, Corinthians (Nike) e Flamengo (Adidas) têm os dois maiores contratos do futebol brasileiro e recebem cerca de R$ 40 milhões anuais.