De olho em escolas, fabricante de material para handebol chega ao Brasil
Fãs de handebol já conhecem a Kempa, fornecedora de material esportivo que veste seleções como Alemanha, Rússia, Suécia e Romênia. E agora, de olho no mercado da América Latina, a marca está chegando ao Brasil.
Em contato com o UOL Esporte, o CEO da Kempa Brasil, César Alberto Ferreira, aposta no mercado local para 2019. Antes de mirar acordos com equipes, por exemplo, a empresa quer se tornar conhecida do público brasileiro. Para isso, segundo César, traça uma "estratégia em duas etapas".
"Na primeira etapa, vamos entrar atuando fortemente na categoria, que é o forte dela. Vamos focar forte. Vamos entrar com as bolas, o carro-chefe da companhia. Vamos atuar abastecendo os clientes que revendem nossos produtos, já com uma carteira bem definida. Ou seja: ao fã e aos praticantes de handebol", disse, indo além.
"Numa segunda fase, vamos atuar com uma linha completa da Kempa. Na Europa, é uma modalidade comum; no Brasil, não temos isso ainda. Vamos trabalhar em duas etapas."
Assim, de acordo com o planejamento, a Kempa deve marcar presença inicialmente com a venda de bolas de handebol em lojas de esportes. Depois, quer comercializar itens como calçados e uniformes. A ideia, segundo César, é que as duas etapas sejam completadas em "no máximo um ano".
Embora o foco da Kempa no Brasil seja o ano de 2019, a preparação da empresa já começou. Anunciando a entrada no mercado em novembro, com chegada ao Brasil prevista para dezembro, a fabricante espera estar à disposição de escolas no início do ano.
O cálculo não foi feito ao acaso. Segundo dados da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), o handebol é o segundo esporte mais praticado nas escolas do Brasil, atrás apenas do futebol. Ao todo, cerca de 1 milhão de estudantes jogam a modalidade em aulas.
"Existe um caso peculiar aí. As escolas preparam seu material em novembro, dezembro, para comprar em janeiro, fevereiro", calcula César.
Atualmente, a Kempa conta 12 seleções e 72 times em sua carteira. Além disso, entre homens e mulheres, a empresa – cujo nome homenageia o ex-jogador alemão Bernhard Kempa – patrocina 125 jogadores, com destaque para o alemão Samuel Honrubia e o alemão Marius Steinhauser.
Se os planos derem certo, César prevê que acertos com equipes e ligas no Brasil devem acontecer naturalmente no futuro. "As equipes e ligas, elas vão acontecer. Daqui a pouco, acredito que a gente tenha novidade nesse sentido", aposta.
Emanuel Colombari
Do UOL, em São Paulo
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