O que uma empresa que fabrica sutiãs ensinou ao mercado de tênis esportivos?

(Crédito: Thinkstock)
Quem olha para um sutiã pode pensar em muitas coisas. Mas tênis para a prática de esportes não é uma delas. Pois saiba que a indústria lingeries já ensinou muito para o mercado de calçados. E não tem nada a ver com o que você deve estar pensando…
A questão é conforto quando são necessárias costuras muito próximas à pele. E é aí que entra a experiência de empresas de sutiã. Como a pele dos seios é muito sensível, foram desenvolvidas uma série de tecnologias de costuras emendas e formas para moldar tecidos usados nos tais sutiãs. Pense, principalmente, no formato dos bojos.

Calcanhar sem costuras do Speedform, pensado para envolver o pé da mesma maneira que o sutiã envolve o seio
Quando uma empresa esportiva começou a buscar novas maneiras de criar seus tênis, olhou para tudo isso e disse: "Pode ser uma ideia". Foi aí que a norte-americana Under Armour se uniu à Playtex, uma empresa de alta tecnologia que já tinha até mesmo fabricado trajes para astronautas à pedido da Nasa. Uma das divisões da Playtex é, justamente, fabricante de sutiãs.
Foi assim que surgiu a tecnologia Speedform, segundo a empresa, o primeiro tênis produzido em uma fábrica de sutiã da história ("Olhamos para as fábricas de sutiã pela experiência máxima de conforto. Pelo que sabemos, é o primeiro tênis esportivo que não foi fabricado em uma fábrica de calçados", disse Dave Dombrow ao Gizmodo ainda em 2013).
O 25diferencial é seu cabedal inteiriço e sem costuras, que envolve o calcanhar como o sutiã envolve o seio. Os primeiros modelos não tinham nem mesmo palmilha. Hoje, a empresa já tem versões com e sem palminha e usa a tecnologia em tênis de treinamento, running e até basquete. O tênis de corrida da marca, aliás, o Gemini, aliás, tem feito sucesso no mercado brasileiro.
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Antes que você pense que a tecnologia está sozinha no mercado, existem uma série de inovações na fabricação de tênis que buscam o mesmo conceito de conforto ao vestir que o Speedform. A Nike, por exemplo, tem o Flyknit. A Adidas, o Primeknit. Para quem não ligou o nome à pessoa, são as tecnologias usadas naquelas chuteiras com botinhas. Como o título do post afirma, o texto é sobre o que o mercado esportivo aprendeu com uma fábrica de sutiã. Não quem chegou antes em uma área determinada.
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